sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Uma madrugada perdida



Perco-me em vontades opostas que não se equilibram.
Não há atrocidades no meio, só bebidas-antídotos que me fazem sorrir toda vez que olho para seus olhos falsos (nunca os vi). E parece que você perpétua esse desequilíbrio em minha mente.Um amar descontente que me avassala sem deixar marcas, nem ao menos no meu coração.Isso não é amor.
O mundo a minha volta passa em câmera lenta. Anjos anatômicos corruptos.A face grotesca de uma hipocrisia profunda que coplanarmente se contrapõem ao destino.
O desejo me corrompe, as palavras me atraem e me sinto em um transe criado por você. Meu passado já não se manifesta e meu olhar se funde aos seus falsos cognatos pavorosos.Um sentimento não belo.
Possuo a voz da razão que não se manifesta ,o olhar de anjo e um coração desativado. Metáforas...metáforas.
As armas são poucas contra ti. O ardor de uma guerra que foi travada entre mim e vento.O anjo que briga com seu interior em busca de respostas para algo presente no seu cotidiano.Não há fim, não há paz.
Garrafa na mão. Vagante de ruas justapostas, em um caminhar vago que não teme o amanhecer.O sentimento frio de sua boca já me matou uma vez, contudo ,evoluída, eu me sinto imortal!


//dreansgreen

Um comentário:

Anônimo disse...

Você escreve perfeitamente bem! :) (Mila)