domingo, 25 de julho de 2010


Tomo-a nos braços e delicadamente a colocou na cama com tecido de seda branco.A roupa parecia tão facil de tirar, tão escorregadia entre as mãos.Botões que se abriam, laços que se desatavam e mãos que conseguiam pecorrer aos poucos o corpo ,que se arrepiava, objetivando o prazer lento, sem deixar de estudar cada centímetro daquela pele nua.

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Papel Borrado



Amor não são palavras que podem ser ditas lindamente para o ar em forma de poesia, em busca de aplausos.
Amor não é uma foto que pode ser ensaiada e no futuro modificada digitalmente, nem mesmo ele pode ser falado juntamente com a palavras "eternamente" em vão.
O amor é aquilo que se sente quentinho no peito.É um bolo de chocolate saindo do fogo.É um juntar de mãos, sem ter pressa de olhar o relógio, ao mesmo tempo em que acomoda-se na rede.É começar a escrever sem ter ideia da palavra que ocupará a próxima linha.É sentir as nuvens e querer estar com alguém pra mostrar.É um ser, é um estar, é um querer de criança danada que quer sempre estar perto pra aquele abraço
As mágoas, lágrimas podem até participar do amor.No entanto fica explicito que eles não são o amor.Em minha mente infantil, elas somente deviam participar do fim.Apenas molhar o final do papel de carta, que foi escolhida para a história.No meu caso ela nunca passa de duas páginas e quase sempre as lágrimas mancham todo o papel.E ai , nesse momento,não me sai da cabeça meu destino , este que não foi feito para amar, apenas para escrever.


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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sentido da vida?



Por que eu ainda fico pensando nisso?
Entre dois corações, duas paixões, dois pecados.Minha alma suplica por amor, mas a única coisa que consigo ter ,são dúvidas que conseguem rasgar meu coração em pedaços que se desintegram antes de chegar ao chão.
Enquanto isso, minhas mãos ficam em estado de pura dormência, por ter cada sentimento puxando de um lado.O certo e o errado.O que me dá atenção e aquele que com palavras bonitas preenche minha caixa de recados na internet.O grudento e o distante.E isso flui, como pedras no meu relógio sentimental.
Acho que tudo se resolveria se a minha escolha não tivesse acorrentada a algo tão profundo.Sua passagem na minha vida ainda é indagada, porém isso não vem ao caso.A ilusão já foi estampada e tenho que cumprir a prisão perpétua que me foi imposta.
As horas passam e eu não consigo resolver.A música toca e a melodia é um tanto confortante.Acho que a única coisa reconfortante, já que meu coração não responde mais ao meu comando.


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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Prazer


O quarto escuro estava trancado e a lua cheia iluminava-a caída no chão ,suplicando por mais uma dose de prazer.As roupas rasgadas, o sutiã desabotoado.Ele a deixará assim antes de voltar para sua verdadeira mulher.E ela ,permanecia ali como era, uma amante, uma serva que só podia sentir os restos daquele corpo que tanto procurava satisfazer.
Arrastava-se até a parede sucessivas vezes e começava a esmurrá-la descontroladamente.Era a única forma de castigo por ver as mãos tentando agarrar o vento (imaginando aquele que a deixara), pelo salivar da boca e por sentir o corpo impiedoso pedindo cada vez mais.
Fingia estar sentindo algo à frente.As mãos desenhavam no ar e voltavam a cabeça seguidamente, antes de passar entre os dentes para morder de desejo.Era muita vontade, era muito pecado.
A pele se arrepiava fácil ao lembrar do toque e de como ele se excitava quando sua língua percorria cada centímetro da barriga lisinha, até o devido lugar desejado.Os corpos suados, a mente a mil e poucas palavras ditas.
Sentiu-se molhada e pôs a percorrer o próprio corpo com as mãos.Seu êxtase era tão intenso que em um lance rápido suas mãos envolveram seus seios duros, apertando-os sem trégua.

E onde ele estaria?Perdendo todo esse espetáculo.Ele não era nada afinal.

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